quinta-feira, dezembro 21, 2006

até breve josé sousa dias





o ubuntu confraternizou com o nosso amigo benfeitor e embaixador ubuntu josé sousa dias que, finda a sua missão, regressa a lisboa
sabemos que estará sempre com o ubuntu e o ubuntu estará sempre com ele
o ubuntu agradece todo o apoio

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Guiné-Bissau: Feira de produtos guineenses anima Bissau Velho

Guiné-Bissau: Feira de produtos guineenses anima Bissau Velho
Bissau, 15 Dez (Lusa) - Bissau Velho, em pleno coração da capital guine ense, é palco desde hoje e até 22 de Dezembro, de uma inédita Feira de Produtos da Guiné-Bissau, desde artesanato, à agricultura biológica, tecidos e panaria.
Promovido por um conjunto de organizações não governamentais, com desta que para a Tiniguena e Placon-GB, o certame foi inaugurado hoje à noite na presença do ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Rui Diã de Sousa, e do presidente da edilidade local, José Mário Vaz.
Situada numa rua paralela ao muro da Fortaleza da Amura, por sua vez em pleno coração de Bissau Velho, a Feira destina-se a dar a conhecer aos guineenses os produtos regionais que, dado a exiguidade de mercados, raramente são trans accionados noutras regiões que não as de origem.
A Feira conta com cerca de duas dezenas de pequenas barracas, onde se podem encontrar produtos de olaria de Calequisse (Noroeste), uma das mais reputad as do país, mel de Bafatá e Gabu (Norte) e produtos hortícolas de várias regiões.
Existem também barracas com artesanato de outras regiões, artigos de panaria e doçaria derivada do caju, bem como de instituições culturais, como o UBUNTU, uma associação sem fins lucrativos que se dedica à divulgação da cultura tr adicional do país.
A inauguração do certame, onde está também presente a tradicional gastr onomia guineense, contou também com a presença do adido da cooperação da Embaixa da de Portugal em Bissau, Guilherme Zeverino, e de várias outras personalidades locais.
JSD.
Lusa/Fim

sexta-feira, dezembro 01, 2006

noite cultural ubuntu

realizou-se no dia 25 de novembro a noite cultural ubuntu. sim a noite cultural porque para os impulsionadores todas as noite culturais de ubuntu são a noite cultural ubuntu: sempre a primeira dado o empenho e dedicação de todos na organização do evento cultural único!

o ubuntu está, mais uma vez, de parabéns! conseguimos reunir cidadãos e artistas num espaço que primou pela diversidade e sinergia. da dança tradicional à arte em movimento, da música acústica à venda de produtos reclicados e livros (que foi um sucesso para a primeira editora privada nacional: kusimon).

a todos os que assistiram o ubuntu agradece presença e apoio. a todos devemos o sucesso das nossas acções e iniciativas.

romulo e antónio sustentáculo do ubuntu parabéns por manterem o jorge visionário preso à realidade!
à nair e à sandra mais uma vez impecáveis!
à Tata e à Tânia agradecemos a dedicação e empenho exemplar!
venâncio, yama, braima, jo e miguel: o ubuntu agradece todo o esforço e empenho.
agradecemos à criativa, ao sérgio fernandes e ao adelino esteves a contribuição de sempre na concepção e impresão dos convites!

ao embaixador ubuntu josé sousa dias: o ubuntu agradece todo a dedicação contribuição e apoio! não é tua obrigação nem dever mas vamos continuar a contar contigo!
aos embaixadores larissa dahaba, adelino mano queta, eugénio borges e ao mais recente empossado embaixdor djybol agradecemos empenho e serviço prestado voluntáriamente a uma causa que é nossa: defesa e promoção da diversidade cultural guineense!

quarta-feira, novembro 15, 2006

"Niggers Are Scared of Revolution." UMAR BIN HASSAN


"Niggers are scared of revolution
But niggers shouldn't be scared of revolution
Because revolution is nothing but change
And all niggers do is change"


"I love niggers
Because niggers are me
And I should only love that which is a part of me
I love to see niggers go through changes
Love to see niggers act
Love to see niggers make them plays
and shoot the shit
But there is one thing about niggers I do not love
Niggers are scared of revolution"

ubuntu

ubuntu
Mazen Karbej solidariedade e resistência = imperativo

ubuntu

ubuntu

ubuntu

a palavra vem da mesma haste que a "pessoa".

traduzida como a "dignidade" ou o "respeito", poderia também ser traduzida para significar "o respeito dos outros como povos de valor".

se sendo humano e reconhecendo a humanidade do outro conduzir a ser humano, então este é um valor desenvolvido dentro do ubuntu.

ubuntu faz com que o indivíduo subjugue a vantagem pessoal à da comunidade a que o humano pertence.

ubuntu força a solidariedade da comunidade sobre o individualismo.

os direitos individuais, as necessidades, as responsabilidades e as demandas são subordinados às necessidades da comunidade.

o contentamento comunitário é a medida absoluta dos valores.


ubuntu é uma visão unificadora do mundo expressado na máxima:

"uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas"
"eu sou o que eu sou por causa do outro"
"eu sou porque nós somos"
"eu sou porque nós somos, nós somos porque tu és"
“eu sou humano porque eu pertenço, eu participo e compartilho.”
“nós somos humanos porque outros existem. Nós sabemos somente que eu sou porque outro é...a comunidade é que decide quem eu sou.”

ubuntu

ubuntu


comunicado à comunidade
O Ubuntu, movimento cultural, cuja finalidade é desenvolver projectos e acções de âmbito cultural que concorram para a defesa e promoção da diversidade cultural guineense tem o prazer de anunciar que terá lugar no dia 25 de Novembro do corrente ano (sábado), a partir das 21h00, no Espaço O Rio mais uma Noite Cultural Ubuntu e terá a seguinte programação:

21h00 – arte em movimento
Exposição de pintura: Carbar/Djibol
Mostra gastronómica – produtos alimentícios à base de cajú
Mostra projecto reciclagem de sacos de plástico
Montra de livros da 1ª Editora nacional privada: Kusimon

21h30 – música e dança tradicional
SoloDjimbéSession

22h00 – teatro
Os Fidalgos

22h45 – música acústica
Aliu Bary

São convidados a participar e contribuir para bem comum da nossa comunidade toda a sociedade civil e comunidade de estrangeiros residentes na Guiné-Bissau.


Conselho Director Ubuntu
“Eu sou porque nós somos, nós somos porque tu és.”

quarta-feira, agosto 23, 2006

o sentido ubuntu

Ubuntu é uma ética ou ideologia da África do Sul que foca nas alianças e relacionamento das pessoas umas com as outras. A palavra vem das línguas Zulu e Xhosa. Ubuntu é tido como um conceito tradicional africano.

Uma tentativa de tradução para a Língua Portuguesa poderia ser "humanidade para com os outros". Uma outra tradução poderia ser "a crença no compartilhamento que conecta toda a humanidade".

Uma tentativa de definição mais longa foi feita pelo Arcebispo Desmond Tutu:
Uma pessoa com ubuntu está aberta e disponível aos outros, não-preocupada em julgar os outros como bons ou maus, e tem consciência de que faz parte de algo maior e que é tão diminuída quanto seus semelhantes que são diminuídos ou humilhados, torturados ou oprimidos.

Ubuntu é visto como um dos princípios fundamentais da nova república da África do Sul, e está intimamente ligado à idéia de uma Renascença Africana.
Na esfera política, o conceito do Ubuntu é utilizado para enfatizar a necessidade da união e do consenso nas tomadas de decisão, bem como na ética humanitária envolvida nessas decisões.

Louw (1998) sugere que o conceito do Ubuntu define um indivíduo em termos de seus relacionamentos com os outros, e enfatiza a importância do Ubuntu como um conceito religioso, assentando na máxima Zulu umuntu ngumuntu ngabantu (uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas) que aparentemente parece não ter conotação religiosa na sociedade ocidental.
No contexto africano, isso sugere que o indivíduo se caracteriza pela humanidade com seus semelhantes e através da veneração aos seus ancestrais. Assim, aqueles que compartilham do princípio do Ubuntu no decorrer de suas vidas continuarão em união com os vivos após a sua morte.

...para reflexão...

“afinal, o testemunho, seja escrito ou oral, no fim não é mais que testemunho humano, e vale o que vale o homem”
(Hampaté-Ba / Ki Zerbo)

...para reflexão...

“um povo não pode verdadeiramente enfrentar o seu futuro
sem ter uma visão do seu próprio passado"

(joseph ki-zerbo)

sexta-feira, agosto 18, 2006

noite cultural ubuntu





noites culturais ubuntu

Rómulo, Sandra, António e Catarina
os impulsionadores

Rómulo, António, Tata, Edna, Jorge, Sandra e Indjay

os impulsionadores

Edna, António, Tata e Jorge

os impulsionadores

Os Frukuntunda, a melhor banda de música tradicional moderna
Os Frukuntunda

quinta-feira, agosto 10, 2006

ubuntu


"Ubuntu" - nova revista sócio-cultural lançada em Bissau
José Sousa Dias, da Agência Lusa Bissau, 27 Fev (Lusa)
A Guiné-Bissau volta a contar, a partir de hoje, com uma nova revista sócio-cultural, a "Ubuntu", fruto de um projecto idealizado por um grupo de jovens quadros guineenses recentemente regressado ao país.
A revista, de 60 páginas, é dirigida por Jorge Lopes Queta, quadro do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em Bissau e mestrando em Relações Internacionais, e constitui um espaço de reflexão em que são abordados todos os temas, "sem complexos".
Em declarações à Agência Lusa, Jorge Lopes Queta indicou que a periodicidade da revista, lançada sábado à noite em Bissau durante a 14ª edição das "Noites Culturais" promovidas pela Associação Ubuntu, "será inicialmente anual, embora haja planos para que se torne ainda este ano semestral ou mesmo trimestral".
O "Ubuntu", palavra do dialecto sul-africano Zulu que significa "dignidade" ou "respeito", conta com seis secções distintas e pretende apresentar, segundo o seu director, uma nova abordagem dos assuntos dos espaços lusófonos, maioritariamente ligados à Guiné- Bissau é à região oeste-africana.
"Essa abordagem visa alcançar uma nova visão das questões africanas, desprovida de complexos, inovadora e objectiva, e que deverá caracterizar a mudança de milénio", sublinhou Jorge Lopes Queta.
A este facto não é alheio a juventude dos seus responsáveis, pois são todos da geração pós-independência e que tiveram oportunidade de estudar no estrangeiro, nomeadamente em Portugal.
Nesse sentido, esclareceu o director, esta nova visão tem também por objectivo estimular o debate público de temas conjunturais, tendo em conta o "público-alvo" da revista: os diversos actores sociais, como investigadores, universitários, lideranças nacionais e comunitárias, responsáveis da sociedade civil e políticos.
O conceito Ubuntu, que tem na sua génese o lema "Eu sou porque nós somos. Nós somos porque tu és. Nós sabemos somente que somos porque o outro é.", é um princípio organizacional da consciência africana.
"Define a proeminência dos interesses da comunidade em detrimento do individual e a obrigação do indivíduo em partilhar o que é pessoal com a comunidade", explicou Jorge Lopes Queta.
O número 1 da revista, que não lançou o tradicional número zero, consagra um dossier de 10 páginas sobre a participação cívica em África, bem como vários artigos de opinião sobre os mais variados domínios, entre eles os político, económico, social e cultural.
O conceito de "Ubuntu" é, contudo, mais lato, explicou Jorge Lopes Queta, que adiantou que a revista é apenas um vector do projecto, que se associa claramente às actividades de índole cultural.
Tudo começou em Lisboa, quando, em 1997, um grupo de jovens estudantes universitários africanos criou a Associação Africana Ubuntu com o objectivo de editar uma revista e desenvolver projectos humanitários na área da Educação.
Além de Jorge Lopes Queta, envolveram-se no projecto a sua irmã, Eunice Queta, hoje advogada residente em Lisboa, e Rómulo Pires, licenciado em Gestão Bancária e que estagia actualmente na sede do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), em Dacar.
Findas as licenciaturas e com o consequente regresso de muitos dos estudantes a Bissau, iniciou-se uma série de actividades culturais que, no princípio, tiveram pouca recepção local, pois a divulgação era praticamente nula e a resistência dos guineenses à novidade era grande.
Jorge Lopes Queta lembrou que, no início, as "noites culturais" não passavam de um "mero encontro de amigos", na sua maioria estrangeiros, e que, com o tempo, a iniciativa ganhou adeptos, tendo-se já transformado num "acontecimento cultural por excelência" no país.
As "noites culturais", que já vão na 14ª edição, congregam uma série de iniciativas, pois é aí demonstrado todo o potencial cultural que se desenvolve na Guiné-Bissau, onde a tradição, nomeadamente na dança, é o prato forte.
O evento serve para os que músicos menos conhecidos apresentem as suas canções, para os pintores exibirem as suas obras, para os escritores divulgarem os seus livros, para os actores levarem a cena as suas peças de teatro, para todos mostrarem a sua arte.
Ponto de referência para a cultura guineense, a associação conta com poucos apoios quer estatais quer da classe empresarial e, como instituição sem fins lucrativos, os poucos lucros revertem para um fundo destinado a promover e realizar as "Noites Culturais", que Jorge Lopes Queta tem conseguido manter com uma periodicidade irregular.
Em relação ao futuro, o director da "Ubuntu" pretende obter uma estrutura "talvez um pouco mais profissionalizada", para que se possa manter quer a revista, quer as "Noites Culturais".
No entanto, o projecto, adiantou, é muito mais vasto, pretendendo-se, a partir de agora, criar um espaço e um roteiro cultural, um programa radiofónico, apoiar e desenvolver acções para a defesa e promoção da cultura e promover a participação cívica e os valores da cidadania, democracia e liberdade junto da sociedade.
Com o surgimento do "Ubuntu", é relançada na Guiné-Bissau a ideia de uma revista sócio-cultural, após a "Tcholona", um magazine lançado em 1997 e que, por falta de financiamento, terminou após o sexto número.
A "Tcholona", palavra crioula que significa "dar uma dica" foi criada em 1995 pelo Grupo de Expressão Cultural (GREC), que se dedicava a divulgar e promover as artes e letras guineenses, entretanto desactivado.
Nos últimos anos da década de 70, o então único jornal da Guiné-Bissau, o Nô Pintcha, publicou, embora de forma irregular, um suplemento literário intitulado "Bambaran", em que havia a preocupação de promover a cultura do novo Estado independente.

Lusa/Fim

quarta-feira, agosto 02, 2006

eu sou porque nós somos. nós somos porque tu és.

Nossa Filosofia: Ubuntu

A palavra vem da mesma haste que a "pessoa". Foi traduzida como a "dignidade" ou o "respeito" e poderia também ser traduzida para significar o "humanização" ou "a respeito dos outros como povos de valor".

A palavra abrange uma filosofia e uma maneira inteiras de viver. Se sendo humano e reconhecendo a humanidade do outro conduzir a ser humano, então este é um valor desenvolvido dentro do Ubuntu.

Ubuntu faz com que o indivíduo subjugue a vantagem pessoal à do grupo a que o humano pertence, reconhecendo que a vantagem do grupo no termo curto traga a vantagem pessoal no prazo.

Ubuntu é uma palavra que descreve uma filosofia africana da vida e uma guia para a conduta social. Olha o universo como um inteiro composto, uma entidade orgânica.

Força a solidariedade do grupo sobre o individualismo. Os direitos individuais, as necessidades, as responsabilidades e as demandas são subordinados às necessidades da comunidade.
O contentamento comunitário é a medida absoluta dos valores.
Ubuntu utiliza um processo que focaliza na compreensão, não vingança; mantém a comunidade responsável pelo bem-estar de todos os indivíduos.

"Ubuntu é
“nós somos humanos porque outros existem. Nós sabemos somente que eu sou porque outro é...a comunidade é que decide quem eu sou.”

"eu sou porque nós somos"
“eu sou humano porque eu pertenço, eu participo e compartilho.”

Ubuntu – responsabilidade comunitária para o indivíduo.

"Eu sou porque nós somos, nós somos porque tu és"

UBUNTU

Ubuntu articula uma visão do mundo da humanidade. Ubuntu considera a humanidade como uma parte integral dos ecossistemas que conduzem a uma responsabilidade comunitária para sustentar a vida.
O valor humano é baseado em critérios sociais, culturais e espirituais.

Ubuntu significa que os povos são povos através dos povos.

A filosofia de Ubuntu no processo governativo da comunidade é o de gerar o acordo ou de construir o consenso.
A democracia africana não é simplesmente a regra da maioria. A democracia africana tradicional opera-se no formulário das discussões. Quando houver líderes, todos têm a possibilidade de falar, construindo o concensus.
O indivíduo em Ubuntu não é solitário, mas definido nos termos do seu relacionamento com os outros.

Ubuntu é uma visão unificadora do mundo expressado na máxima:

"uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas"
"eu sou o que eu sou por causa de você."